Deus!
A violência impera!
As novas gerações, perdidas, aturdidas,
As novas gerações, perdidas, aturdidas,
degeneram.
Ao
poder político, elevam-se os bajuladores,
os
cínicos, criminosos do branco colarinho.
Justiça!
Pedem, desesperançados,
os
homens bons.
De
milhares de palavras,
escritas
ou faladas,
de
juizes, senadores,
deputados,
políticos, governadores,
não
restam vírgulas,
que
se credite um ponto!
Aproxima-se, inexorável, essa hora,
da
justiça aos desalentados,
despossuídos,
de
corações feridos
pelas
garras da miséria;
dos
negros, dos índios,
dos
sem-terra!
Esta
escrito nas estrelas!
Nos
alfarrábios,
nos
livros,
na
boca dos puros,
nos
desígnios!
Haverá,
sim,
um
fim para os suplícios!
Aos
carrascos,
reserva
a Terra natural vingança:
setenta
vezes sete escarros saltarão das bocas,
cuspindo
fel na face outra
desses
sacripantas.
Da
fé a certeza.
Do
âmago o conhecimento.
Não
faltará do Centro o apoio,
para
que a Terra finalmente seja
pura
ecodivinamente
santa.
Carazinho,
13.10.95
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