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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Praia do Rosa


Posted by Picasa

ENFERMEIROS DO PLANETA

“O amor deve ser livre de sentimento de espera de qualquer retorno ou recompensa. O amor que brota do sentimento de um desejo de retribuição não é o verdadeiro amor.” Sathya Sai Baba

Honestamente sou primata nessa visão divina, posto que verdadeira, sobre a nossa maneira de amar. Pensei, de forma pedante, em escrever “somos primatas”, mas num ataque de humildade optei por falar por mim apenas. Há milagres – Madre Tereza, Gandhi, etc... - para não citar os Avatares – Rama, Krishna, Jesus, Sai Baba... - Vá que alguém que possa ler estas malfadadas linhas ame assim, divinamente, sem apego, por verdadeiro amor ao próximo.

O mundo (exterior) está um caos – a cidade de São Paulo, hoje, madrugou com um apagão e literalmente inundada. Sinais dos tempos. Os soldados, bombeiros e ONGs brasileiras, no Haiti, manifestam na matéria o que os espíritos há muitas décadas já vaticinavam, como no livro BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO – de Humberto de Campos (espírito) e psicografado por Chico Xavier – que o nosso país seria o enfermeiro do mundo, durante o terceiro milênio. Bem, já está acontecendo. Hoje mesmo o clamor lá no Haiti é por salvacionistas brasileiros, e pedem que os magnatas-soldados norte americanos (cheios de armamentos pesados, como se fossem invadir, ao invés de salvar) deem lugar aos brasileiros, que tem mais “jeito”.

Será que aqui na terra brasilis temos aprendido um pouco mais do amor-desprendimento? Acho que sim e a fusão das raças sem dúvida é uma das responsáveis. O brasileiro é um povo totalmente mestiço (leia-se O POVO BRASILEIRO) do saudoso Darcy Ribeiro. Até o nosso “preconceito” é diferente do preconceito dos outros – quero dizer, principalmente dos brancos europeus e seus descendentes norte-americanos. Misturar é preciso. Quem teria uma neta incrível como eu tenho, loirinha com olhos e cara de japonesa – nem vou falar na misturança da formação étnica na minha família, que é a mais brasileira das misturas – total! Eu tenho o maior orgulho disso e pena dos ignorantes que são cegos para esse diferencial que está a nos colocar, entre outras coisas, como “enfermeiros” do Planeta.

O Major brasileiro que deu uma entrevista hoje para o Jornal Nacional, representando os que chegavam do pós-terremoto no Haiti tem a cara do Brasil mulato. Nos enche de orgulho. Tem a pele morena e é forte como um índio e um negro e uma honestidade no falar e no olhar, sem meias palavras, sem aquele jeito espúrio dos políticos atuais, que são a nossa vergonha nacional.

E as conversas na nossa família, mesmo com respeito a todo esse caos, nos trazem como retorno a vontade de mais de um neto ser bombeiro, ou polícia ambiental. Isso é deveras auspicioso.