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sábado, 12 de fevereiro de 2011

MINHA TAPERA

Agora te escrevo livre,
sem endereço ou destino,
será que fica melhor,
ou apenas mostra-me só
sendo o que sou,
cópia de outrora
feita em impressora sem tinta...
paro e contemplo...
a mim mesmo, meu corpo
e todos os objetos da minha ilusão;
gostaria de te perguntar
(pois sou indeciso)
se estou melhor deste jeito,
tem horas que penso assim, o melhor,
e outras que me atormento...
ando parado no tempo
fico as voltas de mim mesmo
sem atar ou desatar,
fico triste sem motivo,
só não choro, que não sei,
por dificuldade de criação...
mas estou com tudo em meu peito
assim como pra explodir,
um não sei que sem proveito
e vou levando com a vida.
Sei que não dá, mas espero,
o destino, uma sina,
um sinal um augúrio,
ainda bem uma coisa:
não espero ninguém,
a briga é comigo
muito lá dentro,
um eu mais profundo
me cobra algo mais...
paciência e espera,
solito que estou,
na minha tapera.

2 comentários:

  1. Inclui este escrito por causa do Luiz Fernando Azambuja, que me convenceu ter gostado muito. É antiguinho, já estou até de casa nova... eee

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  2. Li tudo sobre tua pessoa. Sempre que posso faço isto porque assim entendo melhor todo o resto. Eu te encontrei hoje á tarde e gostei do teu comentário, só não lembro onde porque depois disto eu saí e estou voltando só agora, seis horas depois. Gostei da simplicidade com te descreves é como se estivesses falando. És muito bom com os textos por isto estou aqui. Adoro ler na mesma intensidade como adoro escrever. Como já está muito tarde volto pra te ler mais outro dia... Se quiseres ler alguma coisa minha estou no Recanto das Letras e meu pseudônimo é LuAr. bjs!bjs!bjs! Ah, agora sei onde, tu és também um águia.
    http://www.LuAr.prosaeverso.net

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