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sábado, 21 de junho de 2014

TITULO: NÃO VÁ MAS TÊ



Tudo passa e eu passarinho, já disse e escreveu o poeta Mário Quintana. Tudo passa e eu passado, A vida segue me ensina um amigo-filho, e eu ainda torto, fustigado por um vento traidor que me tirou do prumo, mas a estirpe do guerreiro me cobra cobro, em dobro - e sem troco, pois que a galera nada merece. A Caravana segue.

Foram-se os anéis, e meus dedos além de nus, ficam mais tortos, mais grossos, menos belos, com o passarinho do tempo. Observa o olhar maroto dos velhos - aqueles que não adoeceram irremediavelmente pelo azedume, ou outras doenças bandidas da degenerescência - são olhares mágicos, cheios de artes e artimanhas (da vida vivida, curtida, sofrida, e agora mais que sabida).

Estou enchendo linguiça, pois nada mais tenho a dizer, principalmente dela. O outro não existe mais. Eu agora pinto (pinto o 7 e bordo com lauréis), dizem que breve talvez possa ter outra vez os miseros 15 minutos de glória - mas os convidados sem dúvida nenhuma serão outros, em numero bem menor. Sim, os convidados vão diminuindo, parece até coisa de parábola de Jesus.
Fui