Tudo passa e eu passarinho, já disse e escreveu o poeta Mário Quintana. Tudo passa e eu passado, A vida segue me ensina um amigo-filho, e eu ainda torto, fustigado por um vento traidor que me tirou do prumo, mas a estirpe do guerreiro me cobra cobro, em dobro - e sem troco, pois que a galera nada merece. A Caravana segue.
Foram-se os anéis, e meus dedos além de nus, ficam mais tortos, mais grossos, menos belos, com o passarinho do tempo. Observa o olhar maroto dos velhos - aqueles que não adoeceram irremediavelmente pelo azedume, ou outras doenças bandidas da degenerescência - são olhares mágicos, cheios de artes e artimanhas (da vida vivida, curtida, sofrida, e agora mais que sabida).

Fui